...derramar lava-me a alma, cerra-me os punhos, a passada enche-me de sentimento, de raiva, de medo...
...vou com eles e as palavras que me atingem as têmporas, com esses agarrados à superfície do peito ritmado, e entro no cais...
...antes um eléctrico confortou-me e eu disse, Não!...
...andei, quanto já não sei, e cheguei ao chão, esse dá-me brisa, paz, recordações...
...agarro tudo o que não devo ter, atiro-o contra corrente e deixo-me estar, saborear o vazio...
...fecho, fecho-me e continuo ... o meu caminho [para ti]...
...vou com eles e as palavras que me atingem as têmporas, com esses agarrados à superfície do peito ritmado, e entro no cais...
...antes um eléctrico confortou-me e eu disse, Não!...
...andei, quanto já não sei, e cheguei ao chão, esse dá-me brisa, paz, recordações...
...agarro tudo o que não devo ter, atiro-o contra corrente e deixo-me estar, saborear o vazio...
...fecho, fecho-me e continuo ... o meu caminho [para ti]...
1 comentário:
Sofrer é mesmo uma condição. Há pessoas que sofrem por opção ou porque lhes dá gozo, mas as que sentem a sério sofrem incondicionalmente porque são, porque não existem na sua condição física, apenas, mas vivem dentro de si, a sentir cada pedaço de dor extasiado, cada gota de sangue a passar nas veias quase como se as cortasse e o som desse corte fosse o nosso pensamento a desaparecer.
Os eléctricos também têm acidentes e também caem pessoas ao rio, por vezes, quase em tom de abandono, de amargura e de perda.
Mas no fim de tudo, há-de haver alguma coisa boa, pelo menos assim o espero.
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