domingo, julho 20, 2008

[encontro com 7 de Maio]
| ...agarro-me ao pescoço, agarro-o por debaixo do cabelo, com a mão esquerda e sinto que é errado. sinto-o porque não estou aqui, e devia...
...devia porque é o certo, é o que deveria ser, todos os outros o fazem, e eu aqui à espera que o ponteiro se arraste até à hora de não dar má impressão...
...eles estão confiantes e vivem do gesto paralelo da caneta com as margens, e o movimento rotacional das folhas. estou no enfiamento desse movimento, e revejo-o numa roda gigante, colorida e viva...

...2 desistentes e é chegada a hora de não parecer tão mal. Não!...
...porque sentada não estou viva, as cores vivas da sala já faleceram à muito, e vão dando pontapés aos sonhos que foram deixados pelos cantos e rebordos da sala. as portas deixam o sabor agridoce na boca, o sabor da frescura no dia soalheiro, o sabor da tua possibilidade...

...vou sair porque quero sentir no perfil as vivências, essas são arrastada pelas árvores mais ou menos artificiais e fictícias, pela gravilha solta e pela visão do eléctrico que chega...
...vou sair, que já vou atrasada, porque Tudo me espera, e eu aguardo somente o meu reencontro em ti, em nós...
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